
Cleide
Tavares
Terapeuta
Me chamo Cleide Tavares, sou mãe e esposa.
Sempre abraçando as oportunidades que surgiram em meus caminhos, transitei por diversas áreas passando por empresária do ramo de Pet Shop até na área financeira onde concluí a graduação e a pós graduação afim de executar um bom trabalho em uma empresa privada onde me dediquei por mais de 12 anos.
Já vivi um estado emocional caótico, instável, ansioso e depressivo e foi na terapia que me encontrei.
Hoje sou terapeuta formada, estou me aperfeiçoando em psicanálise e em outros cursos complementares.
Faço atendimentos de forma presencial e online e trato com muito carinho e zelo cada evolução daqueles que atendo, pois já estive do outro lado e cada tantinho é um tantão de esperança.

Cursos
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Terapeuta do Zero - Singular Mind
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Terapeuta Holístico e Reprogramação Emocional Master - ABRATH
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Alívio Imediato para a Ansiedade - Singular Mind
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Ativando Código da Prosperidade - ABRATH
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Desafios Holísticos Especialista em Grupos Terapêuticos - ABRATH
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Procrastinação - Singular Mind
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Dez Travas Mentais - Singular Mind
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Ferramenta Energética Códigos Quânticos Frequênciais - ABRATH
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Inteligência Emocional Lidere Avançado: A Neurociência Afetiva - Graciela Andrade (Neurocientista)
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RSO "Michael Foucault e a questão Gay" - Filosofia, Cultura & Política
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Aperfeiçoamento em Psicanálise Clínica - IBPC
Curiosidades
Depressão É um transtorno mental sério que gera alterações no humor, tendo a tristeza como principal sintoma. As principais características da depressão são: • Sentimentos persistente de tristeza; • Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias; • Perda de interesse por atividades diária; • Alteração no apetite ou no peso; • Insônia ou hiperosnia (sono excessivo); • Fadiga ou perda de energia; • Sentimento de inutilidade; • Dificuldade para pensar, concentrar ou tomar decisões; • Pensamentos recorrentes de morte ou ideação suicida; As causas da depressão inclui fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos. Alterações nos neurotransmissores como, serotonina e dopamina podem desempenhar um papel importante. O tratamento envolve: • Terapia e outras abordagens terapêuticas podem ajudar a modificar padrões de pensamento e comportamentos negativos, além de desenvolver habilidades de enfrentamento; • Antidepressivos receitados por um profissional habilitado pode ajudar a aliviar os sintomas; • Mudança no estilo de vida, como atividade física regular, alimentação saudável e sono adequado; • Evitar o consumo de álcool e drogas ilícitas; • Diminuir doses diárias de cafeína; Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a época mais comum do aparecimento é no final da 3ª década de vida, podendo aparecer em qualquer idade. Estima-se que 300 milhões de pessoas, de todas as idades, sofram com esse transtorno. Pessoas do sexo feminino tende a desenvolver a doença de 2 a 3 vezes mais que do sexo masculino. A depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo, sendo a segundo transtorno de saúde mental mais frequente, perdendo só para a ansiedade. A depressão na sua forma mais grave faz com que o indivíduo tenha recorrentes pensamentos suicidas. Muitas pessoas com a doença querem morrer ou sentem que merecem morrer. Aproximadamente 15% das pessoas com depressão não tratada terminam a sua vida ao cometerem suicídio. No Brasil existe um canal de apoio a pessoas com depressão, em especial, com pensamentos suicidas. O atendimento do C V V (Centro de Valorização da Vida) é realizado por voluntários que oferecem apoio emocional e trabalham na prevenção ao suicídio no número 188. Fontes: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/depressao https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/transtornos-do-humor/depress%C3%A3o https://g1.globo.com/saude/noticia/2023/11/06/por-que-o-brasil-tem-a-populacao-mais-depressiva-da-america-latina.ghtml
Transtorno de Ansiedade Primeiramente, precisamos diferenciar ansiedade de transtorno de ansiedade. Ansiedade é uma resposta adaptativa e natural a situação de perigo ou estresse, com duração limitada e proporcional ao estímulo. Ela existe no homem desde sua origem, onde funcionava como uma sensação de insegurança e perigo para auxílio ao seu instinto de sobrevivência. O transtorno de Ansiedade, por outro lado, é uma condição de saúde mental caracterizada por ansiedade excessiva, persistente e desproporcional aos estímulos, que causa sofrimento significativo a ponto de interferir na vida diária do indivíduo. Não se trata apenas de um sentimento ocasional de ansiedade, mas sim um padrão de reações emocionais e físicas que causam sofrimento significativo e prejudicam o funcionamento normal da pessoa. As principais causas podem variar de pessoa para pessoa , e podem surgir: • Por desequilíbrios químicos cerebrais; • Pela falta de suporte familiar; • Por traumas (principalmente na infância); • Ou por uma combinação de fatores. O transtorno de ansiedade têm sintomas muito mais intensos do que aquela ansiedade normal do dia a dia, são eles: • Preocupações, tensões ou medo exagerados (impedindo a pessoa de relaxar); • Taquicardia ou palpitação; • Dor no peito; • Transpiração em excesso; • Dor de cabeça e/ou tontura; • Sensação de desrealização (quando o ambiente parece todo diferente); • Sensação de despersonalização (quando a pessoa parece não se conhecer mais); • Sensação contínua de que um desastre ou algo muito ruim vai acontece; • Preocupações exageradas com saúde, dinheiro, família ou trabalho; • Medo extremo de algum objeto ou situação em particular; • Medo exagerado de ser humilhado publicamente; • Falta de controle sobre os pensamentos, imagens ou atitudes que se repetem independentemente da vontade; • Pavor depois de uma situação muito difícil; O tratamento pode incluir: • Psicoterapia, análise, terapia cognitivo-comportamental, terapia de exposição...); • Medicamentos (antidepressivos e ansiolíticos); • Mudança no estilo de vida (exercício físico regular, alimentação saudável...); • Técnicas de relaxamento e respiração; • Priorize boas noites de sono; • Socializar-se com amigos e familiares; • Organize sua rotina e priorize o autocuidado; • Pratique hábitos de autoconhecimento, como leitura e escrita; • Tenha experiências com animais e a natureza. Existem diferentes tipos de Transtorno de Ansiedade: • TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada); • Transtorno do Pânico; • Fobias; • TAS (Transtorno de Ansiedade Social); • TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático); • TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo); Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil enfrenta uma crise de saúde mental, com altos índices de ansiedade e depressão e se destaca como um dos países com maior número de pessoas que sofrem de ansiedade, indicando cerca de 9,3% da população. Isso equivale a 18,6 milhões de brasileiros sendo que menos da metade buscam ajuda profissional. De acordo com dados do Ministério da Previdência Social, em 2024 foram registrados quase meio milhão de afastamento do trabalho por questões de saúde mental, como ansiedade e depressão. O SUS registrou um aumento de 14,3% nos atendimentos ambulatoriais relacionados à ansiedade entre janeiro e outubro/2024 em comparação a todo ano de 2023. Fontes: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/transtornos-de-ansiedade-e-relacionados-a-fatores-estressantes/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-transtornos-de-ansiedade https://www.unifase-rj.edu.br/levantamento-da-onu-revela-que-brasil-lidera-casos-de-ansiedade-no-mundo
Síndrome de Burnout O termo “Burnout” vem do inglês e é uma de duas palavras: “burn”, que quer dizer queimar, e “out”, que significa exterior. Então, a Síndrome de Burnout pode ser caracterizada como uma queima de fora pra dentro, ou seja, fatos externos que causam muita pressão no interior, na mente. Também conhecido como Síndrome do Esgotamento Profissional, Burnout é uma doença mental que surge após o indivíduo passar por situações de trabalho desgastante, ou seja, que requerem muita responsabilidade ou até mesmo excesso de competitividade. Ela surge por excesso de trabalho vinculado à pressão. Há vários motivos para o surgimento da Síndrome de Burnout, entre eles, objetivos difíceis de serem alcançados está em destaque. Ela pode resultar em graves estados depressivos e episódios de ansiedade. Os principais sintomas são: • Cansaço excessivo, físico e mental; • Dificuldade de concentração; • Sentimentos de incompetência; • Dor de cabeça frequente; • Alterações no apetite; • Sentimentos de fracasso e insegurança; • Alterações repentinas de humor; • Alterações nos batimentos cardíacos; • Insônia; • Negatividade constante; • Isolamento; • Dores musculares; • Pressão alta; • Sentimentos de derrota e desesperança; • Fadiga; • Problemas gastrointestinais. Amigos próximos e familiares podem ser bons pilares no início, ajudando a pessoa a reconhecer sinais de que precisa de ajuda. Tratamento: • Após o diagnóstico médico, é fortemente recomendado que a pessoa tire férias e desenvolva atividades de lazer com pessoas próximas – amigos, familiares, cônjuges, etc. • O tratamento é feito basicamente por terapia, ma também pode envolver medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos); • Atividade física regular e os exercícios de relaxamento devem ser rotineiros; Nos casos mais graves, a pessoa pode desenvolver uma depressão, que muitas vezes pode ser indicativo de internação para avaliação detalhada e possíveis intervenções médicas. A prevenção ainda é o melhor remédio. Pequenas estratégias que diminuam o estresse e a pressão no trabalho. Condutas saudáveis evitam o desenvolvimento da doença: • Defina pequenos objetivos na vida profissional e pessoal; • Participe de atividades de lazer com amigos e familiares; • Faça atividades que “fujam” à rotina diária, como passear, comer em restaurantes ou ir ao cinema; • Evite contato com pessoas “negativas”, especialmente aquelas que reclamam do trabalho ou dos outros; • Converse com alguém de confiança sobre o que se está sentindo; • Faça atividades físicas regulares. • Evite consumo de bebidas alcoólicas, tabaco ou outras drogas, pois pode piorar a confusão mental; • Não se automedique nem tome remédios sem prescrição médica. Estima-se que cerca de 30% dos profissionais brasileiros sofrem com os sintomas da Síndrome de Burnout. Dados do INSS apontam que entre 2019 e 2023 houve um aumento de 136% de afastamento por Burnout. Somente no ano de 2023 foram 421 afastamentos. Em uma década, o número cresceu quase 1.000%. A judicialização sobre esta questão aumentou 72% somente na pandemia. Fontes: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sindrome-de-burnout https://g1.globo.com/saude/noticia/2024/08/14/epidemia-de-burnout.ghtml https://www.hcor.com.br/hcor-explica/outras/sindrome-de-burnout/
Síndrome do Pânico Síndrome do Pânico é uma doença que se caracteriza pela ocorrência repentina, inesperada e de certa forma inexplicável de crises de ansiedade aguda marcadas por muito medo e desespero, associadas a sintomas físicos e emocionais aterrorizantes, que atingem sua intensidade máxima em até 10 min. Durante o ataque de pânico, em geral de curta duração, a pessoa experimenta a nítida sensação de que vai morrer, ou de que perdeu o controle sobre si mesma e vai enlouquecer. Pode ocorrer em qualquer idade, mas costuma se manifestar na adolescência ou no início da idade adulta, sem motivo aparente. Pode repetir-se de forma aleatória, várias vezes no mesmo dia ou demorar semanas, meses ou até anos para surgir novamente. Pode também ocorrer durante o sono. Não saber quando a crise vai acontecer gera um estado de tensão e ansiedade antecipatórias propício ao desenvolvimento de outras fobias. Sintomas: • Medo de morrer; • Medo de perder o controle e enlouquecer; • Despersonalização (impressão de desligamento do mundo exterior) e desrealização (sensação que o mundo ao redor é irreal); • Dor e/ou desconforto no peito que podem ser confundidos com sinais de infarto; • Palpitação e taquicardia; • Sensação de falta de ar e de sufocamento; • Sudorese; • Náusea; • Palidez; • Desconforto abdominal; • Tontura ou vertigem; • Ondas de calor e calafrios; • Adormecimento e formigamentos; • Tremores, abalos e estremecimentos: • Desmaio ou vômito no pico da crise. Frequentemente, portadores da síndrome do pânico apresentam quadros de depressão. Em alguns casos, alguns buscam no alcoolismo uma saída para aliviar as crises de ansiedade. Tratamento: • Práticas de atividade física regular; • Medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos podem ser receitados; • Terapia ajuda o paciente no resgate da autoconfiança necessária ao domínio; • Técnicas de relaxamento e de respiração pode auxiliar no controle das crises; • Terapia de exposição (exposição gradual e controlada a situação que desencadeiam o pânico com o objetivo de dessensibilizar o paciente); • Apoio social, tendo uma rede de apoio social e conversas com amigos, familiares ou grupos de apoio). A Síndrome do Pânico afeta cerca de 2% a 3% da população mundial em um período de 12 meses de acordo com a MSD. Mulheres têm 2 vezes mais chances de desenvolver a síndrome do pânico que homens. Aproximadamente 80% das pessoas com transtorno de pânico buscam ajuda médica dentro de 1 ano após ao primeiro episódio e o tratamento pode levar meses e até mesmo anos, e o prognóstico pode ser reservado com risco de recaídas. Fontes: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/transtornos-de-ansiedade-e-relacionados-a-fatores-estressantes/ataques-de-p%C3%A2nico-e-s%C3%ADndrome-do-p%C3%A2nico https://bvsms.saude.gov.br/transtorno-do-panico/ https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-do-panico/
Fibromialgia Fibromialgia (FM) é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, às vezes intensa, principalmente na musculatura. É uma doença não articular e não inflamatória comum, mas mal compreendida. Embora não haja uma causa determinada, estudos indicam que pessoas com fibromialgia exibem uma sensibilidade mais elevada à dor, em comparação com aquelas pessoas sem a condição. Pesquisadores discutem, ainda, que o cérebro das pessoas acometidas pode interpretar os estímulos de maneira diferente das demais, desencadeando uma resposta amplificada do sistema nervoso, resultando em maior percepção de dor. Especialistas também não descartam o envolvimento de predisposição genética. A doença causa dores e desconfortos podendo ter pico de crises que podem sumir e voltar. A sensibilização ao toque e à compressão muscular é sua principal característica. Sintomas somáticos: • Dor generalizada e persistente, afetando músculos, tendões e articulações • Fadiga • Distúrbios do sono com insônia, sono não reparador e outros distúrbios do sono podem ocorrer • Dificuldades cognitivas com problemas de memória, falta de atenção e concentração • Alteração de humor (ansiedade, depressão e outros distúrbios podem estar presentes) • Síndrome do intestino irritável, dores de cabeça, formigamento e sensibilidade ao toque • Síndrome das pernas inquietas • Movimentos das pernas durante o sono O diagnóstico é clínico a partir da análise de vários critérios. A avaliação de 18 pontos dolorosos são guia para auxiliar o diagnóstico mas não é um critério de diagnóstico preciso. Avanços em técnicas de pesquisa que possibilitam a observação do funcionamento do cérebro em tempo real, confirmam que os pacientes com fibromialgia experimentam realmente a dor que descrevem, sendo esta, uma dor peculiar, não acompanhada de lesões corporais aparentes, porém intensamente percebida pela pessoa afetada. Apesar da incerteza da causa exata, observa-se que algumas situações tendem a agravar as dores como: • Excesso de esforço físico • Estresse emocional • Infeções • Exposição ao frio • Má qualidade do sono • Eventos traumáticos Tratamento: • Acompanhamento psicológico é fundamental para ajudar o paciente a lidar com o estresse da dor, a ansiedade e a depressão associados à fibromialgia • Antidepressivos, relaxantes musculares, anticonvulsivantes e analgésicos • Atividade física regular • Fisioterapia, acupuntura, meditação, mindfulness (prática de focar a atenção no momento presente, sem julgamento) e yoga • Gerenciamento do sono • Alimentação saudável Apesar de não avançar ao longo dos anos, a fibromialgia não tem cura. É importante salientar que o tratamento da fibromialgia é individualizado e deve ser adaptado às necessidades de cada paciente. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), cerca de 3% da população brasileira tem fibromialgia, cerca de 6 milhões de pessoas em todo o Brasil têm o diagnóstico ou virão a ter em algum dia. De cada 10 pacientes com a doença, 7 a 9 são mulheres entre 30 e 50 anos, podendo acometer homens, idosos e crianças. Fontes: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-com-ciencia/noticias/2025/fevereiro/9-verdades-sobre-a-fibromialgia https://blog.sabin.com.br/saude/como-identificar-os-sintomas-da-fibromialgia/#indice-1 https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/fibromialgia-definicao-sintomas-e-porque-acontece/
Traumas A psicanálise considera os traumas psicológicos como eventos que sobrecarregam a capacidade do indivíduo de lidar com situações, resultando em impactos emocionais profundos que podem persistir ao longo do tempo. O termo “trauma” foi originalmente desenvolvido por Sigmund Freud para descrever eventos emocionalmente dolorosos e avassaladores que podem ter efeitos duradouros na psique do indivíduo. Um trauma ocorre quando uma pessoa é exposta a uma experiência ameaçadora e muito dolorosa, que excede sua capacidade de lidar com ela. Nossas atitudes podem ser originadas em situações que experimentamos no passado. “Um experimento recente no programa de neurociência e neurogenética do desenvolvimento da Universidade do Sul da Califórnia envolveu a exposição de camundongos a um produto químico perfumado com flor de cerejeira que foi combinado com choque elétrico leve. Os camundongos aprenderam a temer o cheiro da flor de cerejeira, e as duas gerações seguintes de ratos também se assustaram quando o cheiro apareceu, mesmo que nunca tivesse sido exposto a ele antes. Pesquisa sobre filhos e netos de sobreviventes do Holocausto, pessoas afrodescendentes, nativos americanos, descendentes dos sobreviventes ao atentado de 11 de Setembro, famílias com histórico de serviço militar, veteranos da guerra do Vietnã entre outros, mostraram que os traumas vividos por seus antepassados tiveram altas taxas de ansiedade, depressão, maior prevalência a hipertensão, diabetes, uso excessivo de substâncias, problemas de saúde mental, entre outros.” (Saiba que nossos genes carregam traumas passados de nossas famílias – História de Notícia ao Mundo, msn.com)". Devido todos os fatores que envolve o trauma, o trabalho terapêutico com o trauma envolve a investigação e a elaboração das memórias traumáticas. O tratamento para traumas diversos geralmente envolve a terapia, combinada ou não com acompanhamento psiquiátrico, e pode incluir estratégias como terapia cognitivo-comportamental, terapia EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares) e outras abordagens centradas no trauma. Em casos mais graves, medicamentos podem ser combinado ao tratamento. O autocuidado e o estabelecimento de uma rede de apoio também são importantes. Fontes: https://sbpi.org.br/o-que-e-o-trauma-para-a-psicanalise/ https://psisocial.com/o-trauma-na-psicanalise/https://www.google.com/search?q=msn+sabia+que+nossos+genes+carregam+traumas+passados+de+nossas+familias&oq=msn+sabia+que+nossos+genes+carregam+traumas+passados+de+nossas+familias&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyBggAEEUYOdIBCTM0NDIyajBqN6gCALACAA&sourceid=chrome&ie=UTF-8
Homossexualidade e a Psicanálise Desde Sigmund Freud, a psicanálise tem se dedicado a entender a homossexualidade como parte da diversidade da experiência humana, e NÃO como uma doença a ser curada. Afinal, não há cura para o que não é doença. No início, Freud via a homossexualidade como uma manifestação natural da bissexualidade inerente a todos, como a escolha do objeto sexual sendo influenciada por fatores inconscientes e experiências individuais. A PSICANÁLISE, PORTANTO, NÃO BUSCA “CURAR” A HOMOSSEXUALIDADE, MAS SIM OFERECER UM ESPAÇO PARA QUE O INDIVÍDUO POSSA EXPLORAR E COMPREENDER SUA PRÓPRIA SEXUALIDADE, LIDAR COM QUESTÕES DE AUTOACEITAÇÃO E ANSIEDADE RELACIONADAS À SUA IDENTIDADE, E FORTALECER SEU EGO. Refletir sobre a saúde e sexualidade não é uma tarefa simples, principalmente se o recorte for orientação sexual e performance da sexualidade, o que pode ficar mais complicado ainda. Relacionar o bem-estar individual e coletivo, o desempenho social e a saúde mental com a performance da sua sexualidade não é novidade na ciência do inconsciente, e nem mesmo para os cientistas e historiadores. A diversidade em expressar o desejo e experimentar o sexo por prazer ultrapassa a lógica da reprodução, é uma prática que antecede a religiosidade e até mesmo a civilização do período pré-histórico. A questão das identidades sexuais é complexa, por isso a psicanálise opera com as identificações do sujeito, que como sujeito de linguagem, é indivíduo e cada indivíduo é único. A homossexualidade não é uma escolha, nem uma preferência, tão pouco uma opção sexual. Já é sabido que muitos fatores, inclusive biológicos estão envolvidos. É certo que o indivíduo jamais faria uma escolha se tornando mira de uma sociedade altamente preconceituosa, passando por humilhações e constrangimentos diversos. O que importa, no assunto homossexualidade é a maneira como o analisando se percebe em relação à sua sexualidade. Trabalhar o tema sem pré-julgamentos permite que o sujeito se aceite, deixando de lado os conceitos e apontamentos que as pessoas façam. Fontes: https://www.psicanaliseclinica.com/homossexualidade-na-psicanalise-oito-aspectos-para-entender/ https://clam.org.br/entrevistas/homossexualidade-e-psicanalise/18768/ https://www.bemdoestar.org/artigos/a-homossexualidade-sobre-a-otica-da-psicanalise
Luto A abordagem do luto é considerada um processo mais complexo e com diferentes faces, não se limitando apenas à perda de entes queridos, mas a abrangência vai mais além, se tratando da ruptura de um elo muito importante na vida de uma pessoa. Conforme descrito na psicanálise, o processo de luto pode ser dividido em várias etapas, sendo a primeira etapa o reconhecimento da perda, onde é necessário que o indivíduo aceite a realidade da ausência do objeto amado para começar o processo de luto. A negação ou o atraso nesse reconhecimento pode prolongar o sofrimento e dificultar a adaptação à nova situação. Após esse reconhecimento, o indivíduo dá início a uma ampla gama de emoções, incluindo tristeza, raiva, culpa e desesperança, sendo essas emoções parte normal do processo de luto e representa uma forma de expressar e trabalhar o impacto da perda. A intensidade e a variação das emoções podem ser desafiadoras, mas são essenciais para a recuperação emocional. É necessário dar início ao trabalho do luto, processo pelo qual o indivíduo deve se desvincular emocionalmente do objeto perdido e reorganizar sua vida. Isso envolve um processo interno de elaboração e aceitação. É crucial esse trabalho para que a pessoa possa seguir em frente e encontrar um novo equilíbrio emocional. Com o tempo, à dor relacionada a perda diminui, e o indivíduo começa a integrar a experiência de maneira que permita a continuidade da vida. O processo de luto não significa esquecer o objeto perdido, mas aceita-lo como parte do passado, avançando com nova perspectiva. Cada lembrança e expectativa relacionada ao objeto perdido deve ser retomada de forma a ressignificar os sentimentos de forma a aprender a conviver sem o objeto perdido. O processo psicanalítico assim como a psicoterapia, pode contribuir positivamente na elaboração do luto, auxiliando o indivíduo a lidar com a dor da perda e a ressignificar a experiência. Através do processo terapêutico, é possível explorar os sentimentos associados à perda, identificar padrões de pensamento e comportamento disfuncionais, e desenvolver estratégias de enfrentamento mais saudáveis. Em casos mais severos, onde o indivíduo passa por grande dificuldade no enfrentamento ao luto, caminhando sentido oposto à ressignificação e superação, o acompanhamento por um especialista afim de receitar medicação para o auxílio ao tratamento deve ser considerado. Fontes: https://centralpsicologia.com.br/artigo/entre-a-dor-e-a-cura-o-impacto-do-luto-na-psicanalise?gad_source=1&gad_campaignid=15237477085&gbraid=0AAAAACOZl61o-wg38NO9qDk7vAuOjtE4G&gclid=Cj0KCQjw64jDBhDXARIsABkk8J5wDLVbow5_sfdgiVV5HplfOCj7ZY3XjiwL-Rwa-X0pWl4wcVwwubsaAvhMEALw_wcB https://ibrapsi.com.br/o-luto-e-a-psicanalise/?gad_source=1&gad_campaignid=22485202070&gbraid=0AAAAABPW767VhlWGHoofGUjsZjumSI74f&gclid=Cj0KCQjw64jDBhDXARIsABkk8J4QHzECWWHAs82ZDXzDyX3UfEhdMpeqi-OqZ7_1m_bZ8a4NuUPjtScaAgwZEALw_wcB https://priscilafalchi.com.br/desvendando-o-luto-pelo-olhar-psicanalise/